segunda-feira, 6 de junho de 2016


 O mal estar na cultura

 O texto de hoje é o mal estar na cultura, de Freud. Esse texto se pergunta porque é tão difícil para o ser humano encontrar a felicidade, sendo plenamente feliz.
 Segundo Freud, o ser humano está condenado a infelicidade, impossibilitado de ser feliz plenamente. A partir daí ele faz um histórico da cultura, como sua origem, suas variações, para que assim ele consiga explicar esse mal estar referente a vida humana. 
Segundo Freud, o mal estar nos acompanha desde sempre, o ser humano está fadado a isso. Sente-se desamparado, buscando incessantemente em alguém ou algo a satisfação do seu prazer. Muitas vezes procuram as drogas, o amor, a religião, doenças psicológicas como satisfação, onde para Freud o amor é a melhor forma de conseguir a felicidade, é mais alcançável pelo ser humano.
 Freud diz que a religião deprecia o valor da vida e desfigura a imagem do mundo real. Isso talvez tenha me incomodado pelo fato desse ser meu apoio na vida e pelo contato continuo e diário que eu tenho com a religião, não só minha mas de diversas pessoas com diversas perspectivas de vida. Jamais nesse mundo a religião deprecia o valor da vida, queria entender de onde ele tirou isso, por que a parte de desfigurar a imagem do mundo eu até acho fundamentos, mas dizer que deprecia o valor da vida é completamente ridículo. Hoje o mundo quem não dá valor a vida, e a religião que esta suportando esse ataque a vida. 
  Freud também diz que a infelicidade é mais comum ao ser humano, onde o sofrimento nos acompanha. Isso é aplicável, se olharmos a nossa volta vemos que nunca estamos satisfeitos ou felizes com o que temos, estamos sempre almejando mais e mais, e esse prazer que nunca é alcançado acaba frustrando as pessoas. 
  Ele são citadas três fontes de sofrimento, sendo elas o poder da natureza, a fragilidade do corpo humano e as fontes da sociedade.O poder da natureza o ser humano não controla, a fragilidade do corpo nós tentamos mas não temos poder pleno sobre ele, e as fontes da sociedade foram criações nossas e são controladas por nós, mas nos fazem sofrer. 
  A cultura, que é o título do texto, que ao meu ver é fonte da sociedade, segundo Freud, foi criada para nos fazer feliz, mas se volta contra nós, isso é verdade, basta novamente olharmos a nossa volta, ou seja, nem quando criamos algo nós mesmos que fora criado para nossa felicidade, nós conseguimos ser felizes. 
É isso, confesso não concordar com Freud em alguns pontos e em outros concordar totalmente. Digo ainda que tal texto ao meu ver fora um dos mais fracos da matéria, entendo sua colocação na mesma, mas os outros foram muito mais interessantes e enriquecedores do que este.

REFERÊNCIA:
Freud, S (2010) o mal estar na cultura. Porto Alegre:L&PM 

Postado por :Elaine Rosa de Farias 120029600
texto 15 e 16

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Suicídio e o trabalho da CVV
  O nosso blog hoje trás um tema bem delicado o Suicídio. No texto o suicídio não tem uma definição, é algo que possa ser explicado, apenas com as motivações pessoais das pessoas que tentam cometê-lo, mas também por aquilo que acontece antes do atentado.
  A ideia do suicídio não surge de forma repentina sobre a mente da pessoa, é algo que se formula ao longo do tempo, provavelmente isso acontece por causa da vida extrema da pessoa. Existe um tabu, um preconceito quanto ao suicídio, uma descriminação e esses fatores podem contribuir ainda, mas com o suicídio.
  Infelizmente a nossa sociedade ainda olha para um suicida como uma pessoa fraca egoísta, imatura, melancólica, etc. Até mesmo nos hospitais elas são rejeitadas porque “deve-se dar atenção àqueles que desejam a vida e não a morte”. Em minha opinião o certo é dar atenção, carinho, para entender o porquê dessa atitude e fazer tudo para que nunca, mas essa pessoa volte a tentar contra a sua própria vida.
  No texto é falado que ninguém comenta sobre o suicídio nos últimos anos. E que esse assunto deve ser uma preocupação geral, que algo deve ser feito para diminuir os números de casos. E que esse crescimento preocupa muito a Organização Mundial Da Saúde (OMS) e que o suicídio já se tornou um problema de saúde publica.
  E para que possamos ajudar devemos começar reconhecendo que a função única e exclusiva dos profissionais de saúde mental a prevenção de suicídios, até porque como foi dito, mais da metade das pessoas que cometem suicídio nem chegaram a se consultar com eles. É necessário que toda a sociedade se preocupe com esse assunto, seja mais atenta a perceber que algo esta errado com alguém que está a sua volta.
  Entrando no texto passado sobre as drogas, aquilo de perceber o sofrimento do outro, se compadecer com ele, buscar entender o que ela passa e assim tentar ajudar essa pessoa, sem julgarmos nem nada, pura e simplesmente pensando no bem estar dela. A autora nos dá algumas abordagens teóricas bem interessantes,segundo a socióloga,baseada em Durkheim,o ato de suicídio é na verdade uma tentativa de comunicação daquela pessoa com alguém a sua volta,a mesma tira a própria vida para se ouvida.Segundo Durkheim,existe três tipos de suicídio ,o egoísta(que aquele que a pessoa é individualista,pensa essencialmente nela e não interage com os grupos sociais),o altruísta(que é o que a pessoa não pertence a si,não tem vontades próprias,nçao se reconhece,e só consegue se expressar na morte) e o anônimo (que é o que não se sente pertencido aos grupos sociais,mas relaciona sua morte as questões externas a ele,como por exemplo mudanças repentinas que acontecem a sua volta.
  Já segundo a psicanálise, destacando Freud, o suicídio esta relacionado à melancolia, onde há dor de algum objeto que foi retirado da pessoa, como a morte de alguém,perda de algo como um sonho,onde a pessoa se sene vazia por dentro,e há duas alternativas para aqueles que se sentem assim,a autodestruição ou a superação dessa melancolia.E já no âmbito humanista temos a fala de Rogers,que a pessoa que comete o suicídio na verdade está indo contra o instinto natural humano,que é aquele que busca direções  construtivas,e não destrutivas.Para ele,o suicida não se encaixa no ambiente percebido por ele,ambiente esse que cada ser humano tem o seu,e por isso comete o suicídio.
  Roger ainda se refere às Relações De Ajuda aos suicídios, que são alternativas para entender aquele individuo,visando salvá-lo daquele sentimento destrutivo, e que, a meu ver qualquer pessoa teria a capacidade de aprendê-las para ajudar aqueles estão precisando, pois não demandam do facilitador nada muito incabível.
   Essas relações de ajuda se utilizam de três condições facilitadoras que se baseiam no dialogo. Sendo elas a compreensão empática (que é aquela em que a pessoa que está com tendência suicida não consegue ser entendido, e através dessa compreensão do facilitador que esta dialogando com ele e consegue comunicar seus desejos, mas para isso o facilitador tem que mergulhar no mundo da pessoa, sem esquecer que aquele não é seu mundo), a positiva incondicional (que é o facilitador cria condições para o individuo, na qual ele mostra aceitação daquele individuo com ele é, naquilo em que ele anseia aceitação).
   Lembrando que a aceitação não é aprovação, é apenas aceitar, sem julgamentos.e por fim a congruência(que é que o facilitador tem um dialogo franco e honesto com individuo,mas visando sempre estar da pessoa,ou seja,tendo caridade com a mesma).Felizmente,existe um programa para ajudar essas pessoas,esse programa é feito pelo CVV, que é um centro de apoio à vida, onde os mesmos possuem programas para pessoas com diversas questões pessoais que podem chegar a ameaçar a vida deles. Um desses programas é o programa de prevenção ao suicídio.
Tal programa conta com voluntários, voluntários estes que precisam obrigatoriamente passar por um treinamento específico, para que assim eles saibam como agir diante das diversas situações que eles podem passar durante seu trabalho no CVV. Esse treinamento deles é baseado nos ensinamentos de Rogers, os quais já citaram acima, se baseando principalmente na relação de ajuda dita por ele, as quais eu concordo que aparentam ser eficazes, e depois de ver um programa tão bem sucedido como o do CVV é como uma confirmação pra mim de que são eficazes sim ao ajudar essas pessoas que estão pensando em tirar a própria vida.
  O CVV atende no seu telefone (141 ou 33264111 para o DF) 24 horas todos os dias do ano, pessoalmente nos horários ditos no site deles e mediante marcação (mas há casos de urgência em que os voluntários se deslocam independente da hora ou marcação para encontrar alguém que ligou para eles, provavelmente porque a pessoa está numa crise) e pela internet, podendo ser no chat deles ou no skype com eles (aqui o endereço: 
http://www.cvv.org.br/site/chat.html).
   O trabalho feito pelo CVV deve ser divulgado, pois é através dele que quem necessita muitas vezes consegue se salvar de um possível suicídio, mas, é também através da divulgação que pessoas dispostas a ajudar conhecem o programa e se voluntariam no mesmo, sendo muito importante para dar continuidade e ajudar o programa a crescer. Por isso, se puderem, divulguem que esse programa do CVV existe, para que assim, se alguém precisar, saiba a que recorrer.
Referência: Prevenção do Suicídio: Um relato da Capacitação dos Voluntários do
Centro de Valorização da Vida (CVV) no Município de Porto Alegre.Patricia D’Avila Venturela

Referente aos textos 13 e 14

Postado por: Elaine Rosa De Farias

domingo, 22 de maio de 2016

O contexto e as drogas-segunda parte
   O nosso blog de hoje, vai continuar falando das drogas, mas agora focando nos métodos e nos resultados obtidos em uma entrevista. E foi através de uma metodologia qualitativa que foi realizada entrevistas semi- estruturadas, com quinze pessoas, todos os homens, abstinentes de cocaína com idades variadas de 24 a 40 anos, com um formato bem flexível.
  Foi utilizada uma técnica chamada de bola de neve, pois por ser um comportamento ilegal, é difícil encontrar de fato aquelas pessoas que eram adictos e assumem isso tranquilamente. Essa técnica consiste em buscar uma amostra através de referências feita por pessoas que conhecem indivíduos que são de interesse para a pesquisa. O fato de o estudo ser realizado apenas com homens, foi porque não ocorreu nenhuma indicação de uma mulher para a realização da pesquisa.
  Alguns dos participantes têm segundo grau completo e a minoria é casada, com isso a adicção pode ter influenciado nos relacionamentos. E também nas entrevistas foi descoberta a trajetória do uso das drogas ilícitas. Começa com a utilização da maconha e muitos permanecem com ela algum tempo, em média dois a três anos,e depois evolui para a cocaína,sendo que a maconha já não satisfaz mas o usuário ,não surtindo os efeitos de antes.
  Depois da cocaína muitas vezes passam para o crack, por ser mais forte e mais barata. Como comprovados nos estudos, os adictos, começam com a utilização da maconha por volta dos 13 à 15 anos,e de 15 á 18 inicia o uso da cocaína.Os fatores que causam o inicio das drogas,na maiorias das vezes por curiosidade,depois por causa dos amigos e depois pelo o ambiente que frequentam, com festas,social,happy hour ..
  A adicçao gera um dos maiores defeitos negativos é o sentimento de fracasso, onde o adicto tem uma imagem negativa de si,oi seja,o sentimento de baixa autoestima e o contrário disso,a alta autoestima,é muito boa no tratamento,pois atua como um reforçador de comportamento,visto que ele se sente amado pelo outro e aprenda a si amar.
 
   Os adictos acreditam ter sobre as drogas, e que ela pode deixar os poderosos  e que elas os deixam mais desinibidos ,muitas vezes associando que sem ela seria impossível viver,que nada teria sentido,que ela trás status e oferece tudo o que eles precisam.Essas crenças são geradas através de combinações fisiológicas e psíquicas que a cocaína oferece .
  Uma das questões mais difíceis durante o tratamento é a recaída, pois mesmo após anos de abstinência ela pode acontecer. Muitos adictos mostram que a sua tentativa de ser abster pode ocorrer por diversos fatores, como uma perda sofrida, a religiosidade, a família e pela mudança de ambiente, dos lugares e dos amigos.
  Com isso nos lembramos das propriedades condicionais que são esses estímulos que ajudam a sinalizar a vinda das drogas, em que dependente faz associação do ambiente com a utilização das substâncias químicas.Depois desses textos podemos conhecer um pouco da realidade de um adicto,e que a cocaína trás a ilusão que só é possível viver com ela.  
           https://www.youtube.com/watch?v=a2uOzcaIbm8&feature=youtu.be                                
Inspirado em: Almeida, A.M.C. (2008) Complexidade de associações de estímulos condicionais de occasion setting do contexto do uso de droga com abstinentes de cocaína: uma interface entre o laboratório e a clínica. Universidade de São Paulo: tese de doutorado.
Postado por:Elaine Rosa De Farias
 



sábado, 14 de maio de 2016

O contexto e as drogas
   
O tema de hoje, faz parte do nosso cotidiano, pois iremos falar de um estudo realizado por Agostinha Mariana Costa de Almeida sobre as drogas. Principalmente sobre a cocaína.
  O uso excessivo das drogas além de proporcionar sensações de prazer e euforia, ela atua no Sistema Nervoso central e com isso leva a perda de controle. Quando esse estágio é atingido podemos entrar no assunto adicção,que é a frequência da utilização e o aumento da dose proporcionando um estado dependente.
  Na década de 90, o estudo da cocaína se deu devido à rápida expansão que ocorreu com a sua utilização. Essa utilização ocorreu principalmente pela popularização do crack,que é derivada da cocaína e tem um preço mas acessível ao jovens.
  Logo, explicaremos os rótulos atribuídos a usuários, fenômeno da tolerância, que esta relacionada em sempre aumentar a dose para obter a mesma sensação de euforia que se tinha anteriormente. Drogadicção que ocorre pelo o aumento progressivo na frequência e na intensidade do uso.
  Craving, que é uma vontade compulsiva pela droga. O termo adicção surge para as pessoas que não conseguem administrar a ingestão da droga e precisa dela para manter o equilíbrio, é a dependência a compulsão no uso da droga. Assim perdendo o controle no uso da droga. E também existe a adicção física, é quando a psicológica é mais poderosa nos fatores que envolvem intoxicação das drogas.
  Existe a análise do condicionamento que mostra a forma como os indivíduos aprendem a antecipar os efeitos de drogas apenas por presenciar o contexto. Na situação de evento que esteja em um passado associado com a droga, e isso contribui para a tolerância à droga.
  Sendo assim, os fatores sociais interagem com o efeito da droga, tal efeito se dá por uma série de fisiológicos, mas também por fatores como cultura, a interação social, as características de personalidade, etc. As substâncias psicotrópicas atuam em uma área do cérebro que são consideradas áreas de recompensa, e assim, elas atuam como um reforçador positivo. O reforço negativo está relacionado com desconforto que é gerado pela abstinência.
  A procura da sensação de bem-estar passa a ser uma hipótese para o consumo excessivo de substâncias químicas, onde a falta delas deram a SDR (Síndrome da Deficiência da Recompensa) que tem a ansiedade e da depressão como seus primeiros sintomas. A teoria motivacional mostra que se o paciente esta motivado para o tratamento, os psicólogos possuem um papel de ajuda-lo, mas o paciente tem que está motivado para que ocorra o tratamento.
  E a teoria da religiosidade mostra que os pacientes são beneficiados pela prática religiosa.Para que o tratamento seja eficaz,o único indicador é a abstinência e então são criados muitos métodos para verificar,como os vouchers,em que o paciente vai ganhando à medida que os testes de urina são negativos,e assim pode ser trocar os vouchers.
  E também tem o tratamento da adicção é o TCC (terapia Comportamental - Cognitiva) e utiliza os princípios da aprendizagem e também focar nos eventos cognitivos.
  Infelizmente, as drogas cada vez mais faz parte do nosso cotidiano. Sendo assim temos que nos informarmos cada dia.
 Inspirado em Almeida, A.M.C. (2008) Complexidade da associação de estímulos condicionais de occasion setting do contexto do uso de drogas com abstinentes de cocaína: uma interface entre o laboratório e a clinica. Universidade de São Paulo: tese de doutorado

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Psicologia Social
O blog de hoje, vai falar do nosso comportamento. Como julgamos as pessoas, como influenciamos e somos influenciados, o nosso comportamento agressivo e sobre as nossas atitudes.
 
Quando conhecemos uma pessoa, logo já criamos opinião sobre ela. Começamos a dar rótulos, a criar estereótipos a colocar em ações nossos sentidos, interesses e nossos valores.
 Segundo Fritz Heider,um dos maiores psicólogos sociais,cita  teria do erro de atribuição,isso significa a tendência de julgar os outros,descartando possíveis fatores externos e capazes de produzir o comportamento e focando fatores internos.Temos a tendência de atribuir fatores externos.
 Um exemplo,quando uma pessoa erra em uma tarefa,começamos a julgar dizendo que não entendeu o que era pra ser realizado, que não estava atenta na hora da explicação, entre outros julgamentos. Porém,quando nós erramos uma tarefa,a tendência é inventar desculpas exteriores, como hoje não estou me sentindo bem.
Segundo Kelley,quando procuramos as razões para o comportamento de uma pessoa,estamos atentos a três principais fatores: ao consenso, que mostra como as pessoas reagem de forma idêntica à da pessoa, a consistência, que é referente à forma como a pessoa reage á mesmos estímulos em ocasiões diferentes e a clareza que é a forma como a pessoa reage a estímulos diferentes.
 Todos os dias, estamos tentando mudar o comportamento de alguém e da mesma forma alguém também tenta mudar o nosso assim estabelecendo a influência social. Existem vários tipos de poder, que faz com que com que a influência exercida sobre o individuo de fato se realiza.
  Os tipos são: poder de coerção, poder de recompensa, poder de referência poder de conhecimento, poder legitimo e poder de informação. No texto do blog passado do Milgram, que fala da obediência da pessoa à outra. Acredito que podemos aplicar dois tipos de poder, o legítimo,quando o voluntário obedece sem se sentir responsável pelo ato que está praticando,e outro poder é da informação, onde ele obedece por achar que o pesquisador de jaleco sabe mais.
  Em 1988, de acordo com Rodrigues, atitude é um sentimento pró ou contra um objeto social sendo que este pode ser uma pessoa, um acontecimento social,ou qualquer outro produto da atividade humana.Para formar determinada atitude é necessário ocorrer uma coerência entre afeto,cognição e comportamento,ou seja,estar relacionado com o sentimento pró ou contra a determinado objeto,aos pensamentos que se tem em relação a esse objeto e a forma como se comporta perante o objeto.
  Logo, as atitudes são instigadoras de comportamento, visto que elas influenciam a nossa intenção de exibir um determinado comportamento. Assim, para influenciar uma pessoa, é necessária uma mudança de atitude, ou seja, uma modificação interna dela. A autoridade de comunicar é um fator importante para tal mudança e para que ela seja eficaz, o próprio individuo que esta sendo modificado.
  Agora, entrando na capacidade que temos de agredir o outro e a capacidade que temos de difundir nossa responsabilidade, não oferecendo qualquer ajuda quando demais pessoas necessitam. A agressão é qualquer comportamento que tem a finalidade de causar dano a alguém, desde que o ato seja intencional.
  Quando falamos de comportamento agressivo, podemos considerar diversos fatores como psicológicos, neurológicos, sociológicos entre outros. Porém muitas explicações para tal comportamento é proveniente da educação que foi dada pelos pais, onde a criação, os valores tem bastante peso na formação do ser humano.
 
Já o comportamento altruísta, que se refere às ações do individuo cuja intenção é causar bem a outra pessoa sem esperar nada em troca. Temos a tendência de ajudar mais uma pessoa quando estamos sozinhos com ela, pois quando há mais pessoas que possam ajudá-la ocorre à chamada difusão de responsabilidade, pois pensamos sempre que o outro vai prestar auxilio.
  É interessante como a psicologia social interpreta as pessoas, mostra as nossas atitudes e pensamentos perante os individuo.Como rotulamos as pessoas sem sequer da chance de conhecê-las.E você se identificou com algum exemplo a cima?

Postado por:Elaine Rosa de Farias
 

 


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Stanley  Milgran e a obediência à autoridade
  O nosso tema abordado hoje, é sobre uma pesquisa realizada no ano de 1961, que teve como objetivo estudar a obediência à autoridade. Stanley Milgram era professor assistente de psicologia da Universidade de Yagle.
         

Falsa máquina de choque
    Para a realização do experimento, Milgram criou uma falsa máquina de choque e recrutou centenas de voluntários que tinham que aplicar tais choques em um aluno, que era ator e deveria fingir dor. Os que participavam recebiam uma “recompensa” de quatro dólares. Para tais voluntários, falaram que o intuito de experimento era verificar os efeitos da punição sobre o aprendizado, e quando o aluno cometia um erro os choques deveriam ser aplicados, com a intensidade gradativa à medida que iam cometendo mais erros. Durante o experimento, o ator fazia o pedido de parar e então o pesquisador de jaleco branco mandava as pessoas prosseguirem com o choque, pois isso não faria mal ao aluno.
   Assim, Milgram provou que por volta de 65% das pessoas, quando confrontadas a uma autoridade, seguiu as ordens até o ponto de machucar um indivíduo. Esse índice superou as expectativas, pois Milgram esperava a obediência das pessoas, mas não imaginou em um nível tão alto. Ele foi o primeiro psicólogo a estudar simultaneamente a obediência e enganar os objetos de pesquisa humanos. 
  Foi feita uma pesquisa de opinião na Universidade para ver até que ponto as pessoas aplicariam os choques ou não, e as respostas sempre eram negativas. As pessoas não iriam obedecer e nem aplicar os choques até o fim, e parariam no máximo em 150 volts. Penso que nos dias de hoje os indivíduos negariam fazer isso.Mas era esse comportamento humano que Milgram pesquisava,era a grande lacuna que existe entre o que pensamos que somos e o que realmente somos.E com isso conseguiu engarrafar o comportamento das pessoas em um laboratório.
  Um estudante foi recrutado por Milgram,para ajudá-lo a encontrar e manter voluntários para o experimento.Os dois analisavam os objetivos humanos através de um espelho unidirecional. O estudo pôde desvincular alguns fatores como o assassinato em fúria, pois na verdade o que importa não é quem é você, ou seja, o seu caráter, mas sim onde você está, visto que uma pessoa normal pode matar outra dependendo do lugar onde isso se faz necessário, mostrando a grande relevância do contexto.
               Após isso, Elms e Milgram começaram a estudar os traços de personalidade em uma correlação com os comportamentos obedientes ou desafiador. Porém não conseguiram encontrar nada que levasse a uma comparação. Que o modo que uma pessoa age em determinado lugar não significa que ela age do mesmo modo em outro, demonstrando novamente que o comportamento da pessoa é definido pela situação.
               Acredito que comportamento vem pela criação, pois a família e o convívio fazem com que o individuo aprenda determinados valores. Assim como no texto eles mostram o exemplo que as pessoas obedientes eram mais próximas de seus pais na infância, enquanto os desafiadores se mantinham mais afastados. Também descobriram que crianças que recebiam palmadas ou pouca punição se tornaram mais obedientes, enquanto as que tinham uma forte punição, como espancamentos severos, tinham a tendência de ser mais desafiadores.
            O texto mostra a conversa com duas pessoas que participaram do experimento, uma obediente e a outra, desafiadora. Primeiro, ela telefonou para Joshua que foi um desafiador e parou em 150 volts. Ele revela que se sente mal por isso e tem lembranças frescas na sua memória, como se isso ficasse parado no tempo. Ele tinha medo de machucar a pessoa, mesmo sendo revelado que ele não causaria nenhum mal a ela, e também com o estresse e a enorme tensão que o experimento poderia causar a ele próprio.
               Um outro participante telefonado pela autora foi o Jacob Plumfield (nome fictício). Ele foi um sujeito obediente até o fim do painel de choques, mas explicou que as mãos ainda doem pelo o que ele fez e que sentiu bastante por ter sido informado somente depois do experimento o que de fato estava sendo estudado.
               De certa forma, Jacob viu o experimento de um lado “positivo” na vida dele, pois o levaram a confrontar a própria obediência e a combatê-la, visto que viu a sua fraca moral e por isso, a necessidade de desenvolver um forte centro moral. Assim, o experimento de Milgram teve de certa forma o efeito de tornar a pessoa que era obediente em menos obediente.
        As pessoas que ordenavam estavam vestindo um jaleco branco intimida os voluntários, até mesmo por uma questão de respeito seja pelo conhecimento que ela possui, ou até mesmo pelo seu trabalho como profissional.    
           Um ponto a se pensar é a questão de ter como pagamento o valor de quatro dólares, pois de certo modo as pessoas que estavam participando do experimento poderiam ver esse valor como um pagamento de uma prestação de serviço e por isso se sentiram na “obrigação” de obedecer, o que poderia influenciar nos resultados da pesquisa.
             E vocês, o que acharam do experimento de Milgram? E se estivessem participando dele, acham que seriam obedientes ou não?

Referência
Slater, L(2004) mente e cérebro. Rio de Janeiro: Ediouro

Postado por Elaine Rosa De Farias

sábado, 30 de abril de 2016

As avaliações baseadas na curva normal são as melhores pro aprendizado?





 A discussão de hoje é das as avaliações educacionais que passamos ao longo da nossa vida acadêmica que são baseadas na curva norma são realmente as melhores pro nosso aprendizado. Teremos como base o texto que nos apresenta a avaliação baseada na curva de distribuição normal e na utilização de uma avaliação diferenciada, individualizada na Faculdade de Odontologia de Piracicaba.
A curva de distribuição normal é uma curva que nos mostra que a maioria tem tendência a se localizar na média, e minorias se localizam nas extremidades. Isso, na questão de ensinos e avaliações seriam ditas como: a maioria das pessoas ficam com notas medianas, e dois grupo se espalham nas extremidades, ou seja, uma minoria fica com notas baixas e a outra com notas altas.
A verdade é que a maioria das avaliações que passamos no decorrer de nossa vida é baseada nessa curva, sejam na escola, ou pro ingresso em universidades e instituições públicas. Assim, muitos das pessoas que formulam avaliações buscam essa curva normal nos resultados, onde a distribuição dos alunos seja assim feita. 
É completamente aceitável, na minha opinião, ter essa distribuição normal como foco das avaliações classificatórias/eliminatórias, pois é esse o objetivo das mesmas, é classificar as pessoas, para que os que tiveram melhor desempenho sejam beneficiados, mas claro que os conteúdos previstos para a provas devem ser coerentes com o que foi previsto. A diferença deve vir nas avaliações escolares e universitárias, pois essa distribuição não deveria ser um objetivo das avaliações, pois o foco alí é o aprendizado. Para o aprendizado na verdade os avaliadores deveriam querer que todos os alunos os quais eles ensinaram tivessem notas altas na avaliação. Isso seria mais facilmente alcançado se houvesse uma individualização dos alunos, e além disso o conteúdo deve ser passado de forma entendível, com auxílio para aqueles que tem dificuldade de acompanhar o tempo do professor, a prova deveria ser compatível com o que foi passado em sala, longe daquelas definições de prova difícil ou fácil, mas sim sempre ter uma prova coerente com o que foi passado em sala. Isso seria algo que, ao meu ver, seria viável atualmente, para melhorar esse foco no aprendizado.
No texto que fala da curva normal, é dito que o tempo do aluno deve ser respeitado, onde a avaliação deveria acontecer quando o aluno se sentisse preparado. Eu entendo essa afirmação, mas acho a aplicação da mesma muito complicada, pois temos pessoas que, quando a decisão de avaliação chegasse a suas mãos procrastinariam a mesma o máximo de tempo possível. Além disso, é bastante complicado conseguirmos isso porque não temos a estrutura e o conhecimento para essa adaptação ao tempo de cada um como um todo. Temos exemplos em que nos temos essa adaptação ao tempo de aprendizado dos alunos, o exemplo é das escolas públicas do DF, onde alunos com laudos médicos conseguem ter um acompanhamento individual, onde as professoras se esforçam para se adaptar ao tempo do aluno. Mas esse exemplo é numa escala pequena, de apenas alunos laudados, onde a execução dessa individualização pra todos alunos, ao meu ver, atualmente é inviável. É ideal, mas não é possível.

O segundo texto que esta sendo usado como base nos mostra uma turma em que há a individualização dos alunos, em que não há esse foco na distribuição normal para os resultados da avaliação. É visto nesse exemplo que o aprendizado através dessa individualização é beneficiado, pois lá o foco é que todos aprendam o conteúdo previsto, onde cada um foi avaliado no seu tempo, colocando a prova que realmente a individualização é melhor para o aprendizado. Eu concordo com isso, só não acho que temos, atualmente, a estrutura para mudar todo um sistema educacional que as pessoas já estão acostumadas por um novo, do dia pra noite. Temos alguns casos em que essa individualização é possível, como no exemplo que eu dei de alunos com laudos médicos, mas como é numa escala pequena é viável. 
Então, através dessas leituras, me abriu os olhos para o foco na aprendizagem, se as escolas e universidades estão realmente focando nisso, que é o mais importante. Além disso, no meu ponto de vista, a maior dificuldade dessa individualização requerida no primeiro texto e exemplificada com um caso real no segundo texto, seria se adaptar ao tempo do aluno, onde o mesmo poderia escolher quando ser avaliado. Eu acho que ter uma data prefixada pras avaliações, onde o aluno sabe quando será avaliado e deve sentir a necessidade de aprender o conteúdo até antes daquela data, pode ajudar no aprendizado. A adaptação ao tempo próprio de cada um da forma que é descrita no texto dois seria ideal, mas como na nossa realidade a dificuldade em respeitar isso é muito difícil, essa prefixação da avaliação tem sucesso, mas apenas se o aluno tiver meios de sanar dúvidas e apoio no aprendizado, pois sabemos que todos tem seu tempo de aprendizado, e isso seria um meio de ajudar quem tem um tempo mais lento.
Assim, para melhorar o aprendizado dos alunos é importante sair dessa necessidade de distribuir os resultados das pessoas numa distribuição normal, querendo assim que todos aprendam os conteúdos de forma completa, pensando nas pessoas com individualidade, sabendo que cada um tem um ritmo de aprendizado diferente, onde devemos dar meios para as pessoas terem oportunidades mais justas de aprendizado, adaptando esses meios a viabilidade, pois não adianta criarmos meios perfeitos de aprendizado se a aplicação a nossa realidade é muito complicada.

Referência:
Dib, C.Z. (2002) Afinal, o que você efetivamente mede quando sua avaliação é referenciada pela distribuição normal? Boletim informativo do instituto de Física da USP. http://www.if.usp.br/bifusp/bifold/bif0218.htm
Moraes, A. B. A. ; Vieira, R. C. ; Valvano, M. . (1981) Aplicação de um curso programado e individualizado na Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Revista da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, 35, 498-508

Postado por :Elaine Rosa De Farias